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Wisney Samuel

Restaurada, obra ‘Lázaro’ de Caravaggio é exibida em Roma

Ressurreição de Lázaro’, realizada na Sicília em 1609, foi restaurada pela primeira vez em 60 anos

A 'Ressurreição de Lázaro', de Caravaggio - Reprodução
Reprodução
A ‘Ressurreição de Lázaro’, de Caravaggio

A Ressurreição de Lázaro, de Caravaggio, uma das pinturas mais assustadoramente belas do mestre de estilo claro-escuro que viveu entre os séculos 16 e 17, foi restaurada pela primeira vez em 60 anos.

A pintura foi feita por Caravaggio, na Sicília, para onde ele fugiu de Malta em 1608. Ela ficou abrigada durante séculos na Igreja dos Padres Crociferi em Messina, antes de ser transferida para o museu daquela cidade.

A pintura, que acredita-se ter sido feita em 1609 — um ano antes da morte do artista aos 38 anos de idade –, retrata a história do Evangelho de São João, em que Jesus ressuscita Lázaro dentre os mortos.

A restauração levou sete meses e a pintura, medindo 3,80 por 2,75 metros, estará em exposição no Palazzo Braschi de Roma, com vista para a Piazza Navona, até 15 de julho. Depois disso ela voltará para a Sicília.

Segundo a lenda, Caravaggio, cujo nome verdadeiro era Michelangelo Merisi, exumou um corpo recém-enterrado para fazer a pintura mais realista.

A pintura mostra o instante em que Cristo aponta para Lázaro morto, que está sendo segurado nos braços daqueles que o exumaram, para trazer seu amigo de volta à vida.

Enquanto o braço esquerdo de Lázaro está mole como se ainda estivesse morto, seu braço direito está ligeiramente elevado, como se para receber a energia que dá a vida do dedo indicador de Jesus.

As irmãs de Lázaro, Maria e Marta, uma em um véu transparente, ainda estão chorando por ele, não percebendo que ele estava voltando à vida.

O fundo da pintura é em grande parte escuro, o que os historiadores da arte dizem que foi, provavelmente, porque Caravaggio estava com pressa para completar a comissão que ele havia recebido de um comerciante rico para pintá-la.

“Durante este período de sua vida, Caravaggio foi forçado a terminar suas pinturas muito rapidamente e, portanto, foi aperfeiçoando sua técnica a fim de alcançar este objetivo”, disse a restauradora Anna Maria Marcone.

“Ele usou materiais locais e usou o fundo escuro, a fim de rapidamente fazer as figuras”, acrescentou ela em entrevista coletiva.

A pintura foi feita em seis peças de tela – cinco verticais e uma horizontal – que foram costuradas juntas para alcançar o tamanho desejado.

Marcone disse que a parte mais difícil da restauração foi reparar alguns dos danos causados por aquilo que se acreditava ter sido a primeira restauração da obra, em 1670, cerca de 60 anos após ter sido pintada.

Segundo a lenda, o primeiro restaurador, Andrea Suppa, removeu parte das tintas durante a limpeza e tornou-se alvo de críticas pelo povo de Messina. Eles foram tão duros em sua condenação, que acredita-se que Suppa tenha morrido de coração partido.

A pintura, entretanto, é uma sobrevivente -passou incólume pelo grande terremoto de Messina de 1908, que matou mais de 200.000 pessoas e destruiu milhares de edifícios na Sicília e na Calábria.

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,restaurada-obra-lazaro-de-caravaggio-e-exibida-em-roma,886867,0.htm

Uma cidade típica austríaca, o vilarejo alpino de Hallstatt, ganhou um ”clone” na China.A Hallstatt chinesa é uma réplica quase idêntica da cidade original e fica no sul da China, na província de Guangdong.

Réplica chinesa de HallstattAustríacos já veem com bons olhos versão chinesa, os custos totais de recriar a cidade que é um patrimônio da Unesco foram de US$ 940 milhões (cerca de R$ 2 bilhões).

Inicialmente, os moradores da Hallstatt original não gostaram da ideia da réplica chinesa.

Mas atualmente as atitudes mudaram, já que até o prefeito da cidade austríaca, Alexander Scheutz, prestigiou a inauguração da clone chinesa.

A reprodução também vem rendendo dividendos para a Hallstatt original, que recebe atualmente milhares de visitantes chineses ávidos em conhecer a fonte de inspiração da versão ”made in China”.

 

Casa de madeira é transportada inteira por caminhão no Paraná

Veículo passou por Fazenda Rio Grande, na Grande Curitiba.
‘Achei bacana e parei para registrar’, diz rapaz que flagrou a mudança.

O telespectador da RPC TV Edson Buachack Pereira flagrou o momento em que um caminhão transportava uma casa inteira na Rua César Carelli, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele contou ao G1 que estava passando de carro pela rua e ficou impressionado com a mudança. “Eu até já tinha visto pela televisão, mas ao vivo foi a primeira vez. Achei bacana”.  (Foto: Edson Buachack Pereira)O telespectador da RPC TV Edson Buachack Pereira flagrou o momento em que um caminhão transportava uma casa inteira na Rua Carlos Eduardo Nichelle , em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde deste sábado (16). Ele contou ao G1 que estava passando de carro pela rua e ficou impressionado com a mudança. “Eu até já tinha visto pela televisão, mas ao vivo foi a primeira vez. Achei bacana e parei para registrar”. (Foto: Edson Buachack Pereira / Arquivo pessoal)

Bactérias magnéticas podem ajudar a fabricar ‘biocomputadores’, dizem cientistas

Foto: Universidade de LeedsImãs produzidos por micro-organismos podem ser usados em discos rígidos

Bactérias magnéticas poderiam ser usadas na fabricação de computadores biológicos no futuro, segundo pesquisadores britânicos e japoneses.

Cientistas da University of Leeds, na Grã-Bretanha, e da Universidade de Agricultura e Tecnologia de Tóquio, no Japão, estão fazendo experimentos com micróbios que se alimentam de ferro.

Uma vez ingerido pelos micróbios, o ferro é transformado em pequenos ímãs, semelhantes aos que são encontrados em discos rígidos de computadores.

De acordo com os pesquisadores, a pesquisa, que foi divulgada na publicação científica Small, pode permitir a fabricação de discos rígidos muito mais rápidos.

Desafio em escala nano

As bactérias Magnetospirilllum magneticum, utilizadas na pesquisa, são micro-organismos naturalmente magnéticos, que costumam viver em ambientes aquáticos em regiões abaixo da superfície, onde o oxigênio é escasso.

Eles nadam para cima e para baixo, seguindo as linhas dos campos magnéticos da Terra e se alinhando aos campos magnéticos como as agulhas de uma bússola, em busca de suas concentrações preferidas de oxigênio.

Quando a bactéria ingere ferro, proteínas dentro de seu corpo interagem com o metal para produzir pequenos cristais do mineral magnetita, o mais magnético existente na Terra.

Após estudar a forma como estes micróbios coletam, formam e posicionam esses nanoímãs dentro de si próprios, os pesquisadores aplicaram o mesmo método fora da bactéria, “cultivando” ímãs que, eles esperam, poderiam ser usados no futuro para construir circuitos de discos rígidos.

“Estamos rapidamente chegando aos limites da manufatura eletrônica tradicional à medida que componentes ficam menores”, disse a coordenadora da pesquisa, Sarah Staniland, da Universidade de Leeds.

“As máquinas que usamos tradicionalmente para construí-los são desajeitadas quando se trata de escalas tão pequenas. A natureza nos oferece a ferramenta perfeita para (resolver) esse problema”, diz.

Fios Biológicos

Além de usar micro-organismos para produzir ímãs, os pesquisadores também conseguiram criar pequenos fios elétricos feitos de organismos vivos.

Eles criaram nanotubos feitos com membranas de células artificiais, cultivadas em um ambiente controlado, com a ajuda de uma proteína presente nas moléculas de gordura humanas.

A membrana é a “parede” biológica que separa o interior da célula do ambiente exterior.

Esses tubos poderiam, no futuro, ser usados como fios microscópicos produzidos por meio de engenharia genética, capazes de transferir informações – da mesma forma como as células fazem nos nossos corpos – dentro de um computador, explicou à BBC o cientista Masayoshi Tanaka, da Universidade de Agricultura e Tecnologia de Tóquio.

“Esses fios biológicos podem ter resistência elétrica e transferir informação de um grupo de células dentro de um biocomputador para todas as outras células.”

“Além de computadores, os fios poderiam até ser usados no futuro em cirurgias humanas porque, em teoria, são altamente biocompatíveis”, afirmou o pesquisador.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120507_bacterias_magneticas_mv.shtml

Acervo terá imagens em três dimensões de milhares de espécies conhecidas dos insetos

Cientistas americanos iniciaram um ambicioso projeto cujo objetico é registrar imagens 3D de todas as espécias de formigas conhecidas e reunir todas as informações em um site – o Antweb. Para isso, estão visitando museus ao redor do mundo que mantêm exemplares dos insetos e usando uma técnica que, pela primeira vez, permitirá que detalhes anatômicos miscroscópicos sejam fotografados.

Imagens das formigas mostram detalhes que não podem ser vistos em um microscópio - Antweb/BBC/Reprodução
Antweb/BBC/Reprodução
Imagens das formigas mostram detalhes que não podem ser vistos em um microscópio

O Antweb, dizem os cientistas da Academia de Ciências da Califórnia, servirá como uma ferramenta os interessados no estudo de insetos, além de colocar ao alcance de todos uma parcela do mundo das formigas.

Brian Fisher, líder da equipe, iniciaram a “turnê mundial das formigas” no Museu de História Natural de Londres. Os pesquisadores já usaram a técnica de fotografia nas coleções americanas, reunindo imagens de 8 mil espécies até agora. Apesar se parecer muito, porém, o total é pouco mais que a metade das 15 mil espécies “formalmente descritas” pela ciência. O trabalho será ainda maior se for considerado o total de 30 mil tipos.

Cada espécie descrita e nomeada tem seu exemplar – uma formiga que dá todas as referências de como determinado tipo de inseto é – em alguma coleção de museu. O objetivo de Fisher e seus colegas é capturar imagnes de cada um desses espécimes.

“Nossa meta é ter pelo menos 10 mil espécies em um ano”, disse, acrescentando que, para completar o banco de dados, a equipe está tirando várias fotos de cada espécie, incluindo das diferentes “castas” das formigas – operárias, rainhas e soldados.

A técnica de fotografia usada pelos pesquisadores combina dezenas de fotos ampliadas, cada uma com um plano focal diferente, o que terá como resultado uma repdoução em três dimensões do inseto. “Será possível ver os pelos, os olhos, todos esses detalhes, que no microscópio ficam fora de foco. É a primeira vez que, como cientista, posso ver a formiga de várias formas. É muito útil”, afirma Fisher.

O pesquisador e sua equipe pretendem lançar o site não apenas para cientistas, mas também para mostrar a diversidade do mundo das formigas ao público em geral. “Muitas pessoas não conhecem as criaturas fascinantes que habitam seus jardins”, conclui.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cientistas-querem-criar-museu-3d-das-formigas,884880,0.htm

Feira de brinquedos traz peixe-robô e cachorro controlado pelo iPhone

Smartphone também faz ursinho falar mais de 600 palavras.
Aparelho serve para que robô demonstre emoções.

Uma feira de brinquedos que será aberta ao público no sábado (16) no Japão tem como destaque um peixinho robô que pode nadar em um aquário, imitando os peixes reais. Chamado de 'Robo Fish', ele foi criado pela fabricante japonesa Takara Tomy (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)Uma feira de brinquedos que será aberta ao público no sábado (16) no Japão tem como destaque um peixinho robô que pode nadar em um aquário, imitando os peixes reais. Chamado de ‘Robo Fish’, ele foi criado pela fabricante japonesa Takara Tomy (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)
Outra empresa também aposta em robôs, mas desta vez em um cachorrinho. O 'iSodog' pode ser controlado pelo dono usando um aplicativo para o iPhone, obedecendo aos comandos e realizando alguns movimentos específicos (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)Outra empresa também aposta em robôs, mas desta vez em um cachorrinho. O ‘iSodog’ pode ser controlado pelo dono usando um aplicativo para o iPhone, obedecendo aos comandos e realizando alguns movimentos específicos (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)
O iPhone serve como a face de outro robô, o 'Smart Pet'. O dono pode acariciá-lo, e ele sente por meio da tela sensível ao toque, com o bichinho demonstrando emoções pelo aparelho (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)O iPhone serve como a face de outro robô, o ‘Smart Pet’. O dono pode acariciá-lo, e ele sente por meio da tela sensível ao toque, com o bichinho demonstrando emoções pelo aparelho (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)
Já o ursinho 'Cocolo Bear' usa o iPhone do dono para poder falar mais de 600 palavras para o seu dono (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)Já o ursinho ‘Cocolo Bear’ usa o iPhone do dono para poder falar mais de 600 palavras para o seu dono (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)

Exposição reúne motos clássicas da Yamaha na Itália

60 motos de competição raras fazem parte da mostra.
Entre os modelos, estão YDS1R de 1959 e M1 de Jorge Lorenzo.

  Com a presença de 60 motocicletas clássica de competição, foi aberta na Itália, exposição reunindo modelos que fizeram história nas pistas para a marca japonesa. A mostra, chamada de “Moto Poggi Comp”, conta com modelos raros, como uma YDS1R de 1959 e diversos modelos da linha TZ, de cilindradas que variam de 250 cm³ a 750 cm³.
Mostra possui 60 motos da Yamaha (Foto: Divulgação)Mostra possui 60 motos da Yamaha (Foto: Divulgação)

Além disso, estão expostos modelos mais recentes, as M1 de Valentino Rossi (2005 e 2005) e  moto que ajudou Jorge Lorenzo a conquistar o título do Mundial de MotoGP em 2010. Para a inauguração, a Yamaha levou ao local o quinze vezes campeão mundial de motovelocidade, Giacomo Agostini, além de Luca Cadalora e Andrea Dovizioso.

Motos mais novas, como a M1 de Jorge Lorenzo, também estão presentes (Foto: Divulgação)Motos mais novas, como a M1 de Jorge Lorenzo, também estão presentes (Foto: Divulgação)

Arte rupestre encontrada na Espanha tem 40 mil anos, diz estudo

Acreditava-se que arte mais antiga tinha entre 30 mil e 35 mil anos.
Datação por urânio foi usada por falta de pigmentos orgânicos.

 Um estudo revelou que a arte rupestre começou há pelo menos 40 mil anos, entre 5 mil e 10 mil anos mais cedo do que se acreditava anteriormente, e que ela pode ter sido feita por neandertais. A pesquisa da Universidade de Bristol, na Inglaterra, foi divulgada nesta quinta-feira (14).

Métodos tradicionais de datação – com radiocarbono, por exemplo – não puderam ser usados devido à falta de pigmentos orgânicos. Por isso, um grupo de cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, usou a datação por urânio.

A equipe liderada pelo cientista Alistair Pike estudou 50 pinturas em 11 cavernas europeias.

A arte mais antiga, datada de 40.800 anos, está em uma parede em El Castillo, no norte da Espanha. Pela data, elas foram feitas ou pelos primeiros humanos anatomaticamente modernos ou por neandertais, conforme o estudo.

Arte rupestre mais antiga da Europa, na caverna de El Castillo, na Espanha, tem 40.800 anos (Foto: Reuters)Marcas de mãos foram encontradas na caverna de El Castillo, na Espanha. A arte rupestre foi considerada uma das mais antigas do mundo, com 40.800 anos (Foto: AFP)
Arte rupestre mais antiga da Europa, na caverna de El Castillo, na Espanha, tem 40.800 anos (Foto: AP)Esferas vermelhas na caverna de El Castillo, na Espanha, também são exemplos da arte rupestre milenar (Foto: AP)

Mulher recebe prótese de mandíbula fabricada por impressora 3D

A prótese tem juntas articuladas para incentivar a formação de conexões com os músculos

Uma prótese de mandíbula inferior fabricada por uma impressora 3D foi implantada no rosto de uma mulher de 83 anos.

Especialistas envolvidos dizem que esta foi a primeira operação desse tipo já realizada.

O transplante foi feito em junho último na Holanda, mas só agora foi tornado público.

A prótese foi fabricada com pó de titânio aquecido e fundido por um laser, uma camada de cada vez.

A equipe disse que o sucesso da operação abre caminho para a impressão – embora em um futuro distante – de órgãos humanos para transplantes.

A cirurgia foi resultado de estudos realizados no Biomedical Research Institute da Hasselt University, na Bélgica, e o implante foi construído pela empresa belga LayerWise – especializada em manufaturar artefatos de metal.

A paciente que recebeu a prótese tinha desenvolvido uma infecção óssea crônica. Os médicos acreditavam que uma cirurgia de reconstrução seria arriscada por causa da idade da mulher, por isso optaram pela nova tecnologia.

Sob Medida

A prótese, feita sob medida, é complexa. Ela tem juntas articuladas, cavidades para incentivar a formação de conexões com os músculos e sulcos para direcionar o crescimento dos nervos e veias.

Um vez desenhada, no entanto, foram necessárias algumas poucas horas para que fosse impressa.

“Assim que recebemos o desenho digital em 3D, a peça foi dividida automaticamente em camadas bidimensionais, depois enviamos as diferentes partes para a máquina impressora”, disse à BBC Ruben Wauthle, engenheiro de aplicações médicas da LayerWise.

(A máquina) “usou um raio laser para derreter várias camadas finas de pó de titânio para formar a peça”.

“Foram necessárias 33 camadas para construir 1 mm de altura, então você pode imaginar, milhares de camadas foram necessárias para construir essa mandíbula”.

Uma vez completada, a prótese foi coberta com uma camada de biocerâmica. A equipe disse que a cirurgia para conectar a mandíbula à face da paciente demorou quatro horas, um quinto do tempo necessário para uma operação tradicional de reconstrução do osso.

Dentesparafusados

“Pouco depois de acordar da anestesia, a paciente disse algumas palavras. Um dia depois, ela já era capaz de engolir”, disse à BBC Jules Poukens, da Hasselt University, líder da equipe de cirurgiões.

“O novo tratamento é primeiro no mundo porque trata-se do primeiro implante específico para um determinado paciente em que toda a mandíbula inferior é substituída”, explicou.

A paciente voltou para casa após quatro dias.

A nova mandíbula pesa 107g, um terço a mais do que o osso original. Os médicos acreditam, no entanto, que a mulher não terá problemas para se adaptar ao peso maior.

Uma nova cirurgia está marcada para o final do mês, quando a equipe vai retirar peças inseridas em buracos feitos na superfície da prótese com o objetivo de auxiliar a cicatrização.

Durante essa operação, uma ponte com furos será acoplada à prótese. Nela, serão parafusados dentes falsos.

Impressão de órgãos

A equipe disse esperar que técnicas semelhantes se tornem comuns com o passar dos anos.

“As vantagens são que o tempo de cirurgia diminui, porque o implante se encaixa perfeitamente no paciente”, disse Wauthle. “O tempo de hospitalização também diminui e tudo isso reduz os custos médicos.”

“Você pode manufaturar partes que não podem ser criadas usando qualquer outra tecnologia. Por exemplo, você pode imprimir estruturas porosas de titânio que permitem o crescimento do osso internamente e (permitem também) uma fixação melhor do implante, o que lhe dá uma vida mais longa.”

A pesquisa belga sucede um outro projeto, feito no ano passado na Washington State University, nos Estados Unidos.

Nele, engenheiros demonstraram como andaimes de cerâmica criados por impressoras 3D poderiam ser usados para auxiliar o crescimento de tecido ósseo.

Os pesquisadores disseram que experimentos feitos em animais indicam que a técnica poderia ser usada em humanos nas próximas duas décadas.

A fabricante de artefatos de metal LayerWise acredita que os dois projetos demonstram muito superficialmente o imenso potencial médico da impressão em 3D.

Wauthle disse que o objetivo final é imprimir órgãos do corpo humano, prontos para o transplante. Ele advertiu, no entanto, que não estaremos vivos para testemunhar avanços como esses.

“Ainda há grandes problemas biológicos e químicos a ser resolvidos”, disse o médico.

“No momento, usamos o pó de metal para imprimir. Para imprimir tecido orgânico e ossos você precisaria de material orgânico para dar a ‘liga’. Tecnicamente, poderia ser possível – mas ainda falta muito para chegarmos lá.”

link: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/02/120207_mandibula_transplante_mv.shtml

Companhia americana cria vidro ultrafino e flexível

Vidro ultrafino da Corning

Vidro ultrafino é flexível e menos espesso que tela de iPhone

Uma companha americana lançou um tipo de vidro ultrafino e flexível que pode ser ”embrulhado” ao redor de um objeto.

O produto, batizado de Willow Glass (Vidro Salgueiro) foi desenvolvido pela companhia Corning, a mesma empresa que criou o Gorilla Glass, usado para em telas para telefones celulares.

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De acordo com a Corning, o invento servirá não apenas para produtos como telas de smartphones, mas também para outros que não têm forma plana.

O vidro flexível foi mostrado pela primeira vez durante uma feira comercial realizada na cidade americana de Boston.

O protótipo exibido em Boston era tão fino quanto uma folha de papel. A empresa afirmou que ele pode chegar a ter uma espessura de apenas 0,05 milímetros – bem mais fino, portanto, do que a espessura média das telas atuais de smartphones, que medem entre 0,2 milímetros ou 0,5 milímetros.

Descoberta de Jobs

O material utilizado para fazer o Willow Glass é resultado do processo de produção de vidro da empresa, chamado de Fusion (Fusão).

O vidro ultrafino e flexível pode ser obtido ao se dissolver os mesmos ingredientes a uma temperatura de 500 graus e em seguida produzir uma folha contínua que pode ser desenrolada por meio de um mecanismo similar à que é usada no processo de impressão.

Cientistas da Corning atuam na produção do Gorilla Glass 2 (BBC)Cientistas já haviam produzido vido mais fino que tela normal de smartphone

Acredita-se que no futuro o Willow Glass poderá vir a substituir o já amplamente utilizado Gorilla Glass, utilizado em diversos smartphones e tablets.

Em uma feira realizada em Las Vegas neste ano, a Corning já havia divulgado o Gorilla Glass 2, que ela disse ser 20% mais fino do que o produto original, mas dotado da mesma resistência.

A primeira geração do Gorilla Glass, lançado em 2007, já foi utilizado em mais de 575 produtos de 33 companhias – cobrindo um número superior a 500 milhões de telefones móveis em todo o mundo.

Telefone ‘sensível’

O primeiro a descobrir o vidro especial foi o fundador da Apple, Steve Jobs, que contratou a Corning quando a empresa estava desenvolvendo a tela para o seu primeiro iPhone, em 2006.

Nos últimos anos, cientistas em diferentes países vêm trabalhando com um material chamado grafeno, produzido pela primeira vez em 2004. O grafeno é uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados e com espessura de apenas um átomo.

Em uma entrevista dada à BBC, Andrea Ferrari, um pesquisador da Univesidade de Cambridge, disse que protótipos de telas sensíveis ao toque feitas de grafeno já estão sendo desenvolvidas e que além de serem resistentes e flexíveis, no futuro tais telas poderão até mesmo oferecer o que chamou de um ”feedback de sensações”.

O pesquisador explicou que os avanços científicos farão com que ”o seu telefone seja capaz de sentir se você o está tocando, ele sentirá o ambiente à sua volta e você não terá que tocar um botão para ligá-lo ou desligá-lo”. “Ele próprio será capaz de reconhecer se você o está usando ou não”, afirmou.


aurora boreal linda imagem Aurora Boreal e Aurora Austral: O que é, Causas, Diferença e Fotos

               Dois dos fenômenos da natureza mais lindos e impressionantes são a Aurora Boreal e a Aurora Austral. O nome Aurora foi dado por Galileu Galilei em homenagem à deusa romana do amanhecer. Ambos ocorrem nas regiões polares do planeta Terra e podem ser vistas a olho nu no entardecer e durante a noite. Mas o que são afinal???

               São fenômenos visuais, ou seja, aparição de luzes coloridas no céu que são o resultado resultado do contato dos ventos com o campo magnético do planeta. É bastante comum em tempestades, quando a quantidade de ventos solares é maior. Mas qual é adiferença entre a Boreal e a Austral???

aurora boreal campo magnetico terrestre Aurora Boreal e Aurora Austral: O que é, Causas, Diferença e Fotos   aurora austral planeta Aurora Boreal e Aurora Austral: O que é, Causas, Diferença e Fotos

               Aurora Boreal é aquela que acontece nas regiões do Pólo Norte, já a Austral ocorre na parte sul do planeta, ou seja, no Pólo Sul. Ambos são mais comuns nos seguintes meses do ano: fevereiro, março, abril, setembro e outubro.

                Embora seja um verdadeiro show de beleza, a aurora pode ser prejudicialjá que os ventos solares que a causa atrapalha meios de comunicação e sistemas eletrônicos.

aurora boreal colorida finlandia Aurora Boreal e Aurora Austral: O que é, Causas, Diferença e Fotos   aurora Aurora Boreal e Aurora Austral: O que é, Causas, Diferença e Fotos

               As luzes brilhantes podem ser vermelhas, azuis, amarelas, verdes, laranjas e até mesmo multicoloridas. Pode ocorrer em forma de pontos, círculos e até mesmo faixas luminosas, sempre alinhadas ao campo magnético terrestre.

               Vale lembrar que este fenômeno não acontece apenas na Terra, mas também nos planetas Saturno, Marte e Júpter.

             Gostou das imagens? O que você acha do fenômeno? Comente.

A criatividade do ser humano é realmente incrível. Somos capazes de criar coisas que jamais imaginamos ser possíveis. E dentre essas diversas criações podemos destacar o carros que são confeccionados quase que totalmente de madeira.

Os modelos são diversos. Desde de um simples fusquinha e uma Kombi até uma luxuosa Ferrari e um Lamborgini. O e o mais interessante de tudo isso é que grande partes desses carros andam de verdade!

Confira:

Várias espécies animais viram obras de arte nas mãos do artista italiano Guido Daniele. Isso se dá, porque ele dispensa as telas e faz suas pinturas em mãos humanas, que são estrategicamente posicionadas para ganhar o formato de cada um dos bichos.

A série, batizada de Handimal – em inglês, uma mistura de hand (mão) com animal – , tem como superfície a pele dos filhos do artista, Michael James e Ginevra. “Se for para levar horas segurando na mão de alguém, prefiro que seja a de alguém que eu amo. Não há nada pior do que pegar um modelo nervoso, com as mãos tremendo”, afirma Daniele.

E as especies de animail são muito variados. Guido Daniele já fez incluiu na sua obra Gaviões, cisnes, cães, onças e por ai vai.

As novas estátuas do duque e da duquesa de Cambridge são inspiradas em fotos do jovem casal durante o anúncio oficial de seu noivado: Catherine usa uma cópia do vestido azul rei daquele dia, recriado pela grife brasileira Issa, e uma réplica de seu anel de noivado enfeitado com uma safira e diamantes que pertenceram a Diana, mãe de William.

O príncipe, segundo na linha sucessória ao trono, está vestido com uma cópia do traje azul marinho que usou também para a ocasião.

William já tinha uma estátua no museu de cera, em uma sala dedicada à família real, mas um novo manequim foi criado para a ocasião.

Versões em cera de Kate e William no museu Madame Tussauds de Londres nesta quarta-feira (4) (Foto: AP)Versões em cera de Kate e William no museu Madame Tussauds de Londres nesta quarta-feira (4) (Foto: AP)
Versões em cera de Kate e William no museu Madame Tussauds de Londres nesta quarta-feira (4) (Foto: AP)Versões em cera de Kate e William no museu Madame Tussauds de Londres nesta quarta-feira (4) (Foto: AP)

Cada estátua custou 150.000 libras (180.000 euros) e foram necessários quatro meses para que os artistas as criassem.

Segundo Liz Edward, encarregada de comunicação do museu, “as pessoas queriam muito ver o casal no museu”, principalmente Kate, “ver seus olhos, seu sorriso e seus cabelos”. “Todos querem tocar seus belos cabelos cacheados”, contou.

Réplicas de Kate e William também foram colocadas em exposição nos museus Tussauds de Amsterdã e Nova York.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/kate-middleton-se-junta-william-em-museu-de-cera-em-londres.html

Serviço começa a ser oferecido nesta segunda-feira (26).
Conexão está disponível na praça Rui Barbosa e no aeroporto.

Do G1 Rio Preto e Araçatuba

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Conexão tem velocidade máxima de 512Kbps (Foto: Divulgação)Conexão tem velocidade máxima de 512kbps
(Foto: Divulgação)

Moradores de São José do Rio Preto (SP) terão, a partir desta segunda-feira (26), acesso à internet gratuito na praça Rui Barbosa – no calçadão – e no aeroporto Eribelto Manoel Reino.

A conexão poderá ser acessada em toda a extensão da praça Rui Barbosa e nos arredores num raio de 50 metros. Já no aeroporto, ela estará disponível nos balcões de embarque e desembarque e em toda área interna.

Ao acessar a rede sem fio da prefeitura, o usuário vai se conectar na rede “Pref.SJRP internet Grátis”. Após fazer um cadastro, o usuário terá à disposição uma conexão com velocidade de até 512kbps. O limite de usuários simultâneos é de 400 em cada um dos dois pontos de acesso.

Para se conectar, o internauta pode usar qualquer dispositivo móvel que tenha conexão wi-fi, como celulares, tablets e notebooks.